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Art Disc
Em um mundo cada vez mais
digital, os discos de vinil, que marcaram época, retornam ao mercado com força
total e também impulsionam a venda de toca discos e agulhas. Em São Paulo, o
comércio disparou e o mercado dos chamados “bolachões” só cresce.Eles
voltaram. Os discos de vinil, LPs, ou simplesmente “bolachões” estão na moda de
novo, depois de 20 anos fora do mercado, dominado pelos CDs. Hoje, em
livrarias, o vinil já convive lado a lado com os CDs e ganha cada vez mais
espaço. “É um
pouco de saudosismo. É um pouco de conhecimento das pessoas mais jovens que
começam a adquirir musica através do vinil, então eles acabam pulando o CD,
saindo do digital e indo diretamente para o vinil”.Durante
anos, o disco de vinil reinou nas vitrolas do mundo todo. Surgido no final da
década de 40, o LP (abreviação de long play) sempre esteve presente na indústria musical,
sendo o principal meio de divulgação do artista para o seu público. O LP
tem seu charme: desde a qualidade de som até o tamanho, pode trabalhar a arte
em suas capas e encartes especiais. Por muito tempo, apenas o
vinil permaneceu no mercado. Seu primeiro concorrente - não tão forte - surgiu
em meados dos anos 60, o K7 (a
fita cassete). A novidade era o recurso de poder gravar e regravar suas músicas
preferidas, mas não com a mesma qualidade que o "bolachão" possuía.Na noite, os DJs ganharam nome
nas danceterias tocando seus vinis de uma forma especial, mixando e fazendo scratches. O DJ Marky se deu bem na sua autenticidade e
conquistou o cenário fora do país. A tecnologia continuou
avançando e apareceu o verdadeiro concorrente de vinil, o CD ( compact disc), no final dos anos 80. A princípio, olharam como
um ótimo negócio, desde sua praticidade até a gravação, já que ele tirou os
ruídos do LP na hora de executar seu som por meio da agulha no toca-discos. No Brasil, o CD foi tão bem
aceito que, aos poucos, as gravadoras deixaram de fabricar seus LPs e K7s, e deixaram reinar nas prateleiras a mídia digital. Os
equipamentos das casas noturnas também mudaram e, assim, trocaram as picapes
pelos CDJs. Foi ótimo para os DJs, que gastavam uma boa grana para adquirir
discos importados por apenas uma música exclusiva.
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